quarta-feira, 7 de março de 2012

Excepcionais

Acho uma piada extrema quando o Estado cria um regime de excepção para a TAP. De facto há muita gente excepcional por aí, e há que recompensar esse grupo. Deve ser porque trabalham por turnos, ou porque recebem subsídios por fazê-los, bem como subsídios por comerem, por se deslocarem para o trabalho, por existirem e, quiçá, também por respirarem. Ou então se calhar é porque as progressões de carreira são garantidas, bastando ficar sentado à secretária a jogar Farmville, e esperar que os anos passem. Ah, não, esperem, deve ser porque a companhia todos os anos dá milhões de prejuizo (ou não, dependendo de quem faz essas contas). Mas xiuu... sou eu que eu sou má lingua...

Batemos palmas e baixamos mais as calças, porque de facto há que enaltecer as empresas e funcionários que são, de facto, indispensáveis ao país. Vá no máximo dos máximos podemos mandar um ramo de cravos para cada um, numa manisfestação do mais puro revolucionarismo que caracteriza o povinho tuga. Cambada de mansos.

domingo, 4 de março de 2012

Contraluz

Já andava para ver este filme desde que estreou. Até porque tinha um certo feeling sobre ele, talvez porque os últimos filmes portugueses que vi tinham muito potencial mas acabaram por não concretizar em pleno as expectativas, ou talvez porque a mensagem filosófico-profunda do trailer despertou-me a curiosidade. Pensava que era falado em português (aumentei logo o som, já que um dos defeitos desses filmes é que determinadas falas não são perceptíveis, mas afinal não foi necessário).

Pois bem, gostei sim senhor. Partindo talvez de premissas um pouco irreais, tudo bem, e sem interpretações dignas de Óscar, mas não deixa de ser um filme, digamos, bonito. Nada de extraordinário (já pouca coisa me surpreende...) mas pega na temática da esperança, do seguir em frente, do destino e do nosso potencial para o reverter de formas que não deixam de ser interessantes. Quem nunca sonhou poder voltar atrás no tempo para mudar algum acontecimento? Quem gostaria de ter algum tipo de guia que ajudasse a escolher o rumo da vida? Será que de certa forma não há mesmo coincidências? Será que nada acontece por acaso e todos cumprimos uma função, maior ou menor, na vida de quem passa por nós?

Ao menos no cinema, Portugal parece estar a evoluir no bom sentido...

sexta-feira, 2 de março de 2012

Teoria da conspiração

Adoro os estabelecimentos comerciais (incluindo farmácias...) que não dão informações de preços por telefone...

Têm medo que seja alguma operação de espionagem industrial da concorrência? Ou querem obrigar os possíveis clientes a deslocarem-se às instalações para verem os preços, na esperança que até possam comprar mais qualquer coisinha?

Para mim, é meio caminho andado para não só não me dar a esse trabalho como para nunca mais lá voltar...