domingo, 4 de março de 2012

Contraluz

Já andava para ver este filme desde que estreou. Até porque tinha um certo feeling sobre ele, talvez porque os últimos filmes portugueses que vi tinham muito potencial mas acabaram por não concretizar em pleno as expectativas, ou talvez porque a mensagem filosófico-profunda do trailer despertou-me a curiosidade. Pensava que era falado em português (aumentei logo o som, já que um dos defeitos desses filmes é que determinadas falas não são perceptíveis, mas afinal não foi necessário).

Pois bem, gostei sim senhor. Partindo talvez de premissas um pouco irreais, tudo bem, e sem interpretações dignas de Óscar, mas não deixa de ser um filme, digamos, bonito. Nada de extraordinário (já pouca coisa me surpreende...) mas pega na temática da esperança, do seguir em frente, do destino e do nosso potencial para o reverter de formas que não deixam de ser interessantes. Quem nunca sonhou poder voltar atrás no tempo para mudar algum acontecimento? Quem gostaria de ter algum tipo de guia que ajudasse a escolher o rumo da vida? Será que de certa forma não há mesmo coincidências? Será que nada acontece por acaso e todos cumprimos uma função, maior ou menor, na vida de quem passa por nós?

Ao menos no cinema, Portugal parece estar a evoluir no bom sentido...

1 comentário:

Vasco Ribeiro disse...

Eu acho que tudo é por acaso. O destino é o significado parvo que damos a essa mesmo acaso. :)
Quanto ao filme, deixo aqui um ... nhé! :P